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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Reguengos Reserva 2004
Característica diferenciadora: Clássico
Preço: 5€
Preço: 5€
Onde: Distribuição em geral
Nota pessoal: 16
Comentário:
Então vamos lá provar um clássico rótulo do quotidiano vinho Alentejano, uma década depois da safra... Porque merecem, pois é provavelmente a adega cooperativa de referência ainda no Alentejo... pelo menos é a percepção que tenho. Pode estar errada!
Cor de tonalidade (ainda) muito escura, opacidade elevada e brilhante. Promete.
Aromas com muito café torrado. Notas fenólicas muito bem disfarçadas e integradas com fumeiro e soalho encerado. Não prima pela elegância, mas tem carácter.
Então vamos lá provar um clássico rótulo do quotidiano vinho Alentejano, uma década depois da safra... Porque merecem, pois é provavelmente a adega cooperativa de referência ainda no Alentejo... pelo menos é a percepção que tenho. Pode estar errada!
Cor de tonalidade (ainda) muito escura, opacidade elevada e brilhante. Promete.
Aromas com muito café torrado. Notas fenólicas muito bem disfarçadas e integradas com fumeiro e soalho encerado. Não prima pela elegância, mas tem carácter.
Prova de boca: entrada muito assertiva. Polido ainda, doce quanto baste. Respira... fez-lhe bem. Caiu o carácter adocicado e manifesta-se agora mais verde nos aromas, unidireccional e vegetal. Parece Cabernet, mas não é... Mas tem a Trincadeira em muitos bicos de pés. Boca no entanto muito harmoniosa. Uma delicia pela experiência. Beber quem ainda as estiver. Não deve melhorar mais, e actualmente faz uma boa mesa...
Provador: Mr. Wolf
domingo, 12 de abril de 2015
Quinta do Monte D´Oiro Syrah 24 2007
Característica diferenciadora: Carácter
Preço: 50€
Onde: Garrafeiras especializadas.
Nota pessoal: 18.5
Comentário: O grande problema deste vinho é que nunca vou conseguir beber este vinho com 10 anos. É a 3ª garrafa de 2007 que tenho o prazer de beber... todas diferentes no estado de maturidade, a crescerem claramente em cave, mas iguais na distinção e qualidade. É um dos grandes vinhos que nasceu em Portugal na última década.
Esta acompanhou-nos na noite da Consoada.
Aberta com o devido cuidado, a cor está rubi, antecipando um vinho muito vivo e vibrante.
Esta acompanhou-nos na noite da Consoada.
Aberta com o devido cuidado, a cor está rubi, antecipando um vinho muito vivo e vibrante.
Aromas iniciais de azeitona (da boa) esmagada, verde e limpa... Carácter aromático evidentemente sedutor e com propriedade magnética... pois o nariz tem dificuldade em afastar-se do copo!
Decantado... surge a acidez de oiro, que proporciona ao vinho tridimensionalidade e volumetria. Deixa de impressionar só pelos aromas e pela entrada de boca, mas também pelo final estrondoso que tem. Peculiar equilíbrio entre acidez e doçura, muito difícil de encontrar e fantástica tenacidade e vigor.
Aromas que abrem os sentidos, com calda de fruta em extraordinário equilíbrio com notas de ervas aromáticas ao "fundo".
Decantado... surge a acidez de oiro, que proporciona ao vinho tridimensionalidade e volumetria. Deixa de impressionar só pelos aromas e pela entrada de boca, mas também pelo final estrondoso que tem. Peculiar equilíbrio entre acidez e doçura, muito difícil de encontrar e fantástica tenacidade e vigor.
Aromas que abrem os sentidos, com calda de fruta em extraordinário equilíbrio com notas de ervas aromáticas ao "fundo".
Boca de sonho. Acidez com fulgor crescente. Equilíbrio e suculência. Muita amplitude e mais importante de tudo... sabe muito, muito, muito bem.
Vinho top! Duma vinha que certamente se tornará mítica nas próximas décadas.
Vinho top! Duma vinha que certamente se tornará mítica nas próximas décadas.
Provador: Mr. Wolf
Duas Quintas Reserva 2011
Característica diferenciadora: Pujança
Preço: 25€
Preço: 25€
Onde: Garrafeiras especializadas e distribuição
Nota pessoal: 17.5
Comentário: 2011 é de facto um grande ano em Portugal e em particular na região do Douro. A Casa Ramos Pinto, há décadas que nos habitua a excelentes vinhos, amigos da cave e da mesa, sempre com uma excelente relação preço qualidade. Foi neste contexto de expectativa que o Duas Quintas Reserva de 2011 foi provado.
Negro na cor. Opaco, parece Porto vintage!
Escuro e misterioso. Fechado ainda, cheio fruta e muita, muita mineralidade. Marca de barrica assumida, concentração elevada com notas púrpuras vivas...
Prova de boca a dizer-nos que é muito cedo para o beber... mas enfim, tem de se provar novo.
Barrica muito em evidência e espera-se que a cave lhe traga a elegância que merece. Fruta preta, amora e bastante acidez secundária a toda a mineralidade, mas prova de boca pautada por taninos e fruta concentrada presente e vigorosa.
Todas as sensações estão ainda (muito) fortes. Mas vale a experiência de o beber já e o preço tem a honestidade que a Casa Ramos Pinto assume com o mercado... bem como toda a cadeia de disrtibuição!
Bom, obrigatório guarder no mínimo 5 anos...
Negro na cor. Opaco, parece Porto vintage!
Escuro e misterioso. Fechado ainda, cheio fruta e muita, muita mineralidade. Marca de barrica assumida, concentração elevada com notas púrpuras vivas...
Prova de boca a dizer-nos que é muito cedo para o beber... mas enfim, tem de se provar novo.
Barrica muito em evidência e espera-se que a cave lhe traga a elegância que merece. Fruta preta, amora e bastante acidez secundária a toda a mineralidade, mas prova de boca pautada por taninos e fruta concentrada presente e vigorosa.
Todas as sensações estão ainda (muito) fortes. Mas vale a experiência de o beber já e o preço tem a honestidade que a Casa Ramos Pinto assume com o mercado... bem como toda a cadeia de disrtibuição!
Bom, obrigatório guarder no mínimo 5 anos...
Provador: Mr. Wolf
Quinta de Roriz 1996
Característica diferenciadora: Elegância
Preço: 30€
Preço: 30€
Onde: Leilões eventualmente
Nota pessoal: 18
Comentário: Que dizer? Um rótulo que um tem tanto de peculiar, um tanto rústico e um tanto de mítico. Desconhecido para muitos. Glorificado por alguns... Eu faço parte desses admiradores!
Nunca bebi um Quinta de Roriz que não fosse extraordinário... Não fosse o terroir mítico também... Mas para isso, e para os mais curiosos, remeto para o livro...Roriz, História de uma quinta no curacao do Douro, de Gaspar Martins Pereira (2011).
Nunca bebi um Quinta de Roriz que não fosse extraordinário... Não fosse o terroir mítico também... Mas para isso, e para os mais curiosos, remeto para o livro...Roriz, História de uma quinta no curacao do Douro, de Gaspar Martins Pereira (2011).
Este - voltando ao vinho - de 1996 é o mais antigo que me lembro. Está em grande forma! Não é perfeito na cor, tão pouco no aroma. Tem as imperfeições que a idade nos grandes vinhos enaltece... e se perdoa. É maduro demais? Sim, é. É pouco opaco, e até um pouco turvo? É. É complexo nos aromas? É, mas diferente das complexidades contemporâneas. Este é genuinamente complexo... Imperfeito... Mas estrondosamente bom. Sabe a fruta. Não tem madeira. Tem taninos aguçados. Não é polido... Mas é - como diria o Jorge Jesus - "muita bom e com elevada nota artística!".
Sim, é isso mesmo... Como os quadros em que o JJ não vê a mulher a chorar, mas a artista vê... É um clássico e do melhor que se fez no Douro nas duas ultimas décadas.
Carregado de carácter, muitos aromas de fruta madura, cereja, ameixa macerada... Tênue na entrada, guloso, muita groselha no palato, fino e com final recheado de fruta...
Um bocadinho doce, mas muito suculento. 18 anos...
Provavelmente já foi mais grandioso, mas mantém uma simplicidade majestosa, apesar do seu berço de nobreza.
Adorei
Provador: Mr. Wolf
Andreza Reserva 2011
Característica diferenciadora: Concentração...
Preço: 7€
Onde: Garrafeiras especializadas
Nota pessoal: 16.5
Comentário: Vinho proveniente da "winesandwinemakers", que produzem alguns vinhos, como o Quinta do Soque Vinhas Velhas 2007 que adoro. Produzem outros como o Lua Cheia em Vinhas Velhas que tem um perfil muito próprio. Bebe-se, mas enche muito...
Este Andreza, Reserva do excelente ano de 2011, tem a peculiaridade de que quando o abri, simplesmente não consegui beber mais do que um copo.
O vinho está "muitíssimo" em tudo. Basta por-lhe o nariz em cima. Ficou aberto, literalmente 9 dias... Sim, 9 sem rolha.
Quando a grande maioria dos vinhos estariam cansados, oxidados e eventualmente "avinagrados", este surpreendemente está bom... Não estou seguro, pelo que tenho de ver se consigo comprar mais... mas é um vinho com uma concentração que vai surpreender e encantar muitos consumidores. É bom, mas é de emoções (muito) fortes. Mas vale a experiência e o preço.
Provador: Mr. Wolf
Quinta das Bágeiras Garrafeira 2000
Característica diferenciadora: Baga & 15 anos
Preço: 40€
Preço: 40€
Onde: El Corte Inglés eventualmente
Nota pessoal: 18.5
Comentário: Que dizer dum vinho com 15 anos que quando se deita no copo está literalmente preto e opaco? Não se diz nada. Arregalam-se os olhos! E agradece-se ao Universo o estarmos no mesmo sítio e na mesma hora que aquela garrafa se abriu.
Aromas fechados ainda balsâmicos, ligeiramente mentolados. Muito sério, com fruta escura, mas são as notas balsâmicas que predominam.
Na prova de boca é magnífico.
Muito denso, larguíssimo no alcance imediato e com o equilíbrio que só os grandes vinhos conseguem ter.
Ao contrário do que é comum actualmente na maioria dos vinhos, este vinho cresce em garrafa. Literalmente.
Aqui não há amaciados de barrica, nem massagem nos taninos... Não. Há que esperar pelo tempo certo. Mas quando o tempo chega, é inalcançavel através de "festinhas" como actualmente se faz. E a Baga presta-se como poucas castas a crescer com o tempo. Que vinho! É muito, muito, muito bom. É um vinho para qualquer mesa do mundo.
Para qualquer apreciador de vinhos, que saiba que vinho não é só o estilo contemporâneo com ares de sugus de fruta, ou laivos de caramelo e baunilha, doces, com Madeira a pontapé, e suculentos. A suculência deste Quinta das Bágeiras Garrafeira 2000 vem da qualidade genuína e do tempo, duma forma que do os dois conseguem produzir... Claramente no pódio dos vinhos do ano de viragem do século. Curiosamente, o outro é Baga também e o outro - no meu pódio, naturalmente - é Barca Velha.
Um prazer.
Provador: Mr. Wolf
Quinta do Portal Grande Reserva 2009
J
Característica diferenciadora: Douro com frescura e elegância
Preço: 28€
Característica diferenciadora: Douro com frescura e elegância
Preço: 28€
Onde: Garrafeiras especializadas
Nota pessoal: 17.5
Comentário: Quinta do Portal já nos habituou a vinhos que conseguem ter porte e estrutura mas ao mesmo tempo manifestarem-se num registo bastante fresco. Este Grande Reserva de 2009 está ainda na sua puberdade...
Cor viva e muito opaca, com aromas evidentes de cacau. Opaco, vivo. Dá gosto olhar para o copo.
Cor viva e muito opaca, com aromas evidentes de cacau. Opaco, vivo. Dá gosto olhar para o copo.
Tem a particularidade dum perfil muito próprio... em que os aromas cativam, pelo vinco e aprumo, mas na prova de boca é bastante mais elegante que os aromas anunciam.
Necessita de respirar, onde cresce e cresce, num estilo unívoco de estrutura, acidez e elegância. Apesar de alguns aromas a fumeiro, é delicioso para o nariz. Aromas de pólvora também.
Prova de boca com carácter terroso, folhas secas, mas que rapidamente se torna fresco e mais num estilo herbáceo que fruta. O que é bom.
Guloso, precisa claramente de cave para afinar e registar o seu estilo num perfil de elegância, e deixar que as notas mais fumadas e torradas se "esfumem".
Muito bom.
Provador: Mr. Wolf
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