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domingo, 10 de março de 2013

Quinta do Carmo Reserva 2001



Característica diferenciadora: Alentejo "Vintage"...

Preço: 40€


Onde: Garrafeiras especializadas 

Nota pessoal: 18


Comentário: Quem se lembra do que era um Quinta do Carmos Reserva no início do século? Era um dos mais glamourosos vinhos alentejanos, a par com o T de Terrugem... lembram-se? Pois é... encontrado num restaurante cujo armazenamento dá garantias de bom envelhecimento... há que prová-lo.
Cor impecável... limpíssima, rubi viva ainda, sem cansaços nem timidez.
Notas iniciais de estrebaria... há que arejá-lo. Azeitona, aromas de lagar, finos e muito esclarecidos.
Há que prová-lo, e é aqui que se percebem os disparates que fazemos hoje na forma como consumimos os vinhos. Há que saber aguardar... simplesmente delicioso. Muito fino, ligeiramente adocicado e muito, muito elegante. Taninos muito discretos já, acidez muita ténue, mas muito, muito equilibrado e harmonioso. Bebe-se, bebe-se e bebe-se e nunca cansa.
Experiência fantástica...e podem não acreditar, mas harmonizou e cumpriu com um fantástico Arroz de Lampreia. E cmpriu... muito, muito bom.

Provador: Mr. Wolf 



3 comentários:

  1. Caríssimo Mr. Wolf,
    Gosto muito dos Quinta do Carmo, seja o "normal" ou o reserva. São vinhos muito elegantes. Esse 2001 imagino, estava uma maravilha, não? Acreditas que o vinho mudou nesses últimos anos? Achas que modernizaram o vinho? Ou se deixarmos os de 2007 e 2008 devidamente adegados, teremos boas recompensas em alguns anos?
    Abraços,
    Flavio

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    Respostas
    1. Basicamente a mudança (para pior) e que começou com este 2001 foi que a marca Quinta do Carmo saiu de Júlio Bastos e passou para a Quinta da Bacalhoa, apesar de manterem o nome as uvas já não provêm da Quinta do Carmo mas sim da Bacalhoa vinhos. Abraços

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  2. Olá,

    O vinho modificou-se ligeiramente, mas o perfil parece-me semelhante. O de 2007 se tiver mais do que uma, prove agora que deve estar no auge da juventude e guarde uma mais uns 5 anos... Deve ficar fenomenal.

    2008... Eu guardava no mínimo mais 2 anos. 2008 tem vinhos muito elegantes e finos. Precisam de tempo para agarrarem corpo. Mas se os abrir já não se arrepende de certeza...

    Abraço Flávio!

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