Preço: 38€
Onde: Garrafeiras especializadas ou na loja da José Maria da Fonseca em Azeitão.
Nota pessoal: 18
Comentário: Vinhas velhas de Castelão Francês (mais de 92%), Tinta Francisca e Cabernet Sauvignon. Solo arenoso e 14 meses de barrica. Para quem gosta de vinho produzido em Portugal, querem mais o quê?
Cor rubi, sangue escuro. Densidade média, muito limpo.
Aromas marcados por notas herbáceas e especiaria. Misterioso e apelativo.
Provador: Mr. Wolf
Cor rubi, sangue escuro. Densidade média, muito limpo.
Aromas marcados por notas herbáceas e especiaria. Misterioso e apelativo.
Aromas de caixa de tabaco evidenciam-se com o arejamento.
Conjunto aromático muito bom.
Prova de boca marcada pela elegância e finesse. Acidez presente, estruturado e bastante "fino". Apesar da delicada textura, sem vincos muito expressivos, tem um final bastante persistente.
Cresce bastante em prova e a acidez coloca "as unhas de fora"... a acidez, da boa entenda-se.
Está aqui vinho a sério para a cave. Sem excessos de extracção, "amassos" de barrica, doçuras. Não. Vinho bom e genuíno.
Como gostei bastante do perfil, guardei um terço aproximadamente da garrafa para o dia seguinte. É uma "prova dos 9" que costumo fazer. Coloco a válvula de vácuo e no dia seguinte avalio para "onde caminhou" o vinho.
Dia seguinte - Elegância evidente ainda. Nada oxidado ou cansado...Chocolate negro e por incrível que possa parecer, amêndoas doces.
Conjunto aromático muito bom.
Prova de boca marcada pela elegância e finesse. Acidez presente, estruturado e bastante "fino". Apesar da delicada textura, sem vincos muito expressivos, tem um final bastante persistente.
Cresce bastante em prova e a acidez coloca "as unhas de fora"... a acidez, da boa entenda-se.
Está aqui vinho a sério para a cave. Sem excessos de extracção, "amassos" de barrica, doçuras. Não. Vinho bom e genuíno.
Como gostei bastante do perfil, guardei um terço aproximadamente da garrafa para o dia seguinte. É uma "prova dos 9" que costumo fazer. Coloco a válvula de vácuo e no dia seguinte avalio para "onde caminhou" o vinho.
Dia seguinte - Elegância evidente ainda. Nada oxidado ou cansado...Chocolate negro e por incrível que possa parecer, amêndoas doces.
Prova de boca a reforçar o perfil de elegância, com fruta escura estilo abrunho e algum picante.
Muito bom. Obrigatório para qualquer enófilo que queira ter na sua garrafeira diversidade "cromossomática" da verdadeira identidade do vinho Português. Não é só Douro e Alentejo... muito menos Touriga Nacional... fica a dica.
Muito bom. Obrigatório para qualquer enófilo que queira ter na sua garrafeira diversidade "cromossomática" da verdadeira identidade do vinho Português. Não é só Douro e Alentejo... muito menos Touriga Nacional... fica a dica.
Caro Mr. Wolf,
ResponderEliminarDias atrás bebi um Antonio Saramago Escolha 2003, também de Castelão, cujas características lembram muito as que você descreve para este Periquita Superyor. Eu pensei até que ele fosse decair na taça, mas foi justamente o contrário, cresceu muito! Tenho também o costume de guardar um pouco para o dia seguinte, da mesma forma que o faz. No entanto, desta vez não sobrou.
Abraços,
Flavio
eu gostei deste superyor, mas menos que o autor do post... pelo preço que custa acho que toda a gente deve provar o quinta da mimosa, para "iniciar" ao castelão.
ResponderEliminarCaro Flávio,
ResponderEliminarPois. Casta difícil. Mas boa...
Caro, ou cara L,
Para esclarecer... Só coloco notas de prova de vinhos que gostei. Por isso normalmente as "apreciações" são boas. Se não gostar, não escrevo. Por isso 90% de quem nos segue utiliza as dicas para quando "vai às compras"... Porque sabe que é bom. A dimensão de preço é importante, mas não condiciona a nossa apreciação. Razão pela qual pode encontrar dois vinhos com as mesmas "notas" em escala e preços muito diferentes.
Dito isto... Não comparo os preços dos vinhos que refere. Gostei e gosto de muitos anos do vinho que refere. A comparação é injusta em qualquer circunstância. Mas o comentário, que agradeço, é muito pertinente. Este Periquita, gostei bastante. Acho que se devem provar e beber os dois e tirar as nossas próprias conclusões, como fez.
Abraco
é L. de Luís. Eu gostei, e muito, do Superyor, só para não deixar dúvidas. A referência ao Qtª da Mimosa foi talvez pensando em quem ainda não conhece de todo a casta ou mesmo em enófilos mais "recentes". Uma boa porta de entrada no Castelão a preço simpático. Porque se ouvem muitas histórias menos simpáticas quanto a esta casta... Nunca provei o Leo D'Honor, que imagino que seja o único no mesmo campeonato do Superyor. Seria engraçado prová-los lado a lado.
ResponderEliminarConcordo. O Leo D'honor tem anos... O ultimo que bebi, de 08 acho eu, não era nada de especial! Mas o Mimosa é realmente sempre bom. Tenho de provar o de 2010 que acho já está no mercado.
ResponderEliminar1 abraco.
Caro Luis,
ResponderEliminarcom o balanço das feiras de vinhos e a "nossa conversa" de Castelão, porque gosto muito, andei a provar uns baratinhos... daqui a uns dias publico. Muito boas surpresas!
Abraço