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sábado, 16 de março de 2013

Casa Ferreirinha Papa Figos 2011


Característica diferenciadora: Fast-wine...há em abundância, é apelativo e bom!

Preço: 5€


Onde: Distribuição em geral

Nota pessoal: 16


Comentário: 2º ano deste controverso rótulo... digo controverso porquê? Eu, gostei muito de todas as que bebi... achei a fórmula despretenciosa e o resultado muito bom. Mas encontrei muitas pessoas que pura e simplesmente não gostaram do vinho...
Bom... chega a 2ª edição e vamos ver como se comporta.
Cheio de vivacidade na cor! Tinto e retinto. Làgrima apreciável, vinoso. Rosado escuro, groselha. A cor é muito bonita.
Muita fruta nos aromas... aromaticamente é doce, dando imagens mentais de compotas de framboesa e amoras. Ao longe ligeiras notas fumadas. Ligeiro caramelo... Já imagem de marca, pelo que percebo.
Na boca... Confirma o que o nariz anuncia. Muito frutado e polido. Concentração qb. O que lhe falta de elegância, transborda de suculência. É guloso.
Muito bem balanceado, cheio de cereja, amoras e morangos. Taninos muito domesticados, acidez ligeira mas estrutura adequada ao conjunto e ao perfil. Não é de todo um vinho elegante... Mas bebe-se bem que se farta.
Tenho duvida como evoluirá o perfil em 2-3 anos. Se amadurecerá bem, ou se perderá estas notas todas frutadas e sabe-se lá o que fica...
Tenho de provar um de 2010 a ver como anda, para imaginar para onde este caminhara. Mas no  geral, é muito bom e agradará a muitos apreciadores. É uma escolha segura para adquirir à última da hora num supermercado para algum jantar de convívio. Agradará seguramente a grande parte dos consumidores. Eu gosto.
Bom produto a muito bom preço.

Provador: Mr. Wolf 



Dados Reserva 2008



Característica diferenciadora: Dureza e perfil austero em 2008

Preço: 8€


Onde: Garrafeiras especializadas (esta comprei no Gourmet do Jumbo nas Amoreiras)

Nota pessoal: 15,5

Comentário: Vinho quase preto no copo...nariz muito vinoso, com madeira carregada, sem muita tosta, mas muito expressivo. 
Fruta preta, esmagada. Amoras, abrunhos.
Na boca, manifesta-se ainda a madeira...carregado. 
Suscita-me a dúvida se o vinho vai evoluir para amenizar a madeira e dar espaço a outras características, ou se isso já existiu e só resta a madeira...
O vinho está "duro"... mas tem acidez e força para dar e vender. Tem "carácter"... é vinho claramente de Inverno. Vinho para Cozido à Portuguesa... e para quem gosta de emoções fortes no copo!
Vale pelo estilo e por ser bem feito.
Guardar em cave uns anos, na minha opinião...

Tem a curiosidade de ser a enologia a cargo de 2 enólogos de "escolas" distintas, um Português, João Soares e outro Espanhol, Javier Rodriguez.

Provador: Mr. Wolf 

Felix&Fils Bourgogne Côtes D'Auxerre Pinot Noir 2010



Característica diferenciadora: Fruta

Preço: 7€


Onde: Auchan

Nota pessoal: 15,5

Comentário: Mais uma volta pela Borgonha e pelo Pinot Noir.
Cor rosada escura, de opacidade média. Nariz de fruta vermelha expressiva. Cerejas maduras. Corpo médio, com acidez adequada a prova imediata,
Sempre que encontrarem vinhos da casta Pinot Noir em garrafeiras de confiança, experimentem. 
Calibrem as expectativas para fruta delicada e doce, concentrações muito moderadas na extracção e a qualidade do vinho varia depois em função da sua complexidade aromática e capacidade de estrutura na prova de boca... isso é que já não é para todos... agora, facilidade de prova e versatilidade gastronómica, valem bem a pena os € que dispenderem.

Provador: Mr. Wolf 

Emile Durand Pinot Noir 2009



Característica diferenciadora: Pinot Noir

Preço: ?€


Onde: ?

Nota pessoal: 15,5


Comentário: Simples Pinot Noir da Borgonha. Mas a beleza é essa... 
Nariz limpo, discreto de fruta e com pouca complexidade... cumpre no entanto pela excelente facilidade com que se bebe, tal é o equilíbrio e harmonia na entrada de boca.
Nada chateia.
Vinho que me trouxeram num jantar. 
Acho que foi comprado no Continente... mas não tenho certeza. Vale a pena pela diferença. 

Provador: Mr. Wolf 

Quinta de Foz Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria 2007


Característica diferenciadora: Concentração e elegância

Preço: 38€


Onde: Garrafeiras especializadas 

Nota pessoal: 18


Comentário: Os vinhos Foz de Arouce nunca enganam! São sempre extraordinários... e só um vinho extraordinário de certeza se poderia provar com os dois Pé Francos do Luis Pato num almoço...naturalmente, sem intenções de comparações, até porque nenhum destes rótulos necessita de referências de comparação para nada... valem pelo que são e têem... e se têem... personalidade própria.

Desde o ano de 2001 que os provo... ou melhor, que os bebo! 2001 mais fino, 2003 quente e concentrado, na linha do de 2005, mais duro mas excelente... e chega-nos 2007.

Muita densidade na cor. Escura. Opacidade média, mas muito limpo.
Aromas de fruta e barrica de muita qualidade, num registo bastante denso. Baga a fazer-se notar, mas num perfil diferente dos mais clássicos. Tem uma parte de Touriga Nacional no lote.
Na prova de boca é muito bom. Muita estrutura, muito polido, muito bem equilibrado e um final muito, muito longo. Para a cave obrigatoriamente... vai melhorar e muito.

Provador: Mr. Wolf 

Luis Pato Quinta do Ribeirinho Baga Pé Franco 2005


Característica diferenciadora: Intensidade, elegância, classe...

Preço: 125€

Onde: Garrafeiras especializadas e alguns Auchan

Nota pessoal: 18,5


Comentário: Após o de 2003 estar em prova... já o de 2005 repousava num copo ao lado para cada um... cor ligeiramente mais viva que o de 2003 e a expectativa ao rubro. 
Aromas ligeiramente mais "gordos"... iogurte muito ligeiro. 
30 segundos depois...Mais "bairradino" no nariz. Aqui sente-se aroma vegetal marcado, com ligeira caruma de pinheiro. Curiosamente, muito ligeiras notas de cacau também.
Ataque de boca, antes que o coração cedesse tal devia ser a excitação, e outro monumento na prova de boca. Elegância para dar, vender, alugar... o que se quiser.
Muito suculento, denso e leve ao mesmo tempo, cheio de bouquet, tem uma dimensão e profundidade na prova de boca impressionante.
Muito concentrado e confitado... sem nunca ser pesado em nada.
Taninos e acidez para muitos anos, mas perfeitamente integrados no conjunto.
Harmonia é a palavra de ordem...muito mentolado e fresco, tem uma acidez desconcertante na forma como se alinha na perfeição com a fruta fina em perfeito estado de maturação... ou melhor, quase maturação, como se deixasse sempre antever que ainda vai ficar melhor. É um exemplo perfeito de less is more no campo das notas mais frutadas num vinho. Não chega a ter fruta em primeiro plano, mas está sempre presente nos sentidos. Muito, muito bom...

Estas garrafas pecam por serem muito pequenas...

Obrigado Luis Pato por produzir estes vinhos com tanto cuidado e dedicação.

Provador: Mr. Wolf 




Luis Pato Quinta do Ribeirinho Baga Pé Franco 2003



Característica diferenciadora: Intensidade, elegância, classe...

Preço: 125€


Onde: Garrafeiras especializadas e alguns Auchan

Nota pessoal: 18,5


Comentário: Os vinhos da Casa Luis Pato marcam o panorama de consumo de vinho em Portugal desde o século passado... esta expressão pode ser aplicada a pouco mais de uma dúzia de anos, mas não é o caso de Luis Pato. 
Luis Pato, que me recorde, desde os anos 80 que transformou e "modernizou" a percepção do consumidor de vinho sobre a casta Baga. 
E nestas garrafas que ostentam a denominação de Pé Franco, provavelmente a Baga manifesta-se da forma mais elegante que conheço. É como se antes de "sair de casa" fosse vestida pela Dior e perfumada pela Chanel. 
Bom, admiradores de Baga e das suas qualidades, eu e o Bruno chegámos à conclusão que nada mais inteligente para fazer rapidamente que juntar a minha de 2003 com a dele de 2005, num bom almoço com boa companhia, e bebê-las... se juntarmos ainda um Foz Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria 2007 que o Vasco trouxe, um Vintage Ramos Pinto 2004 e mais umas "brincadeiras", imaginam a tarde idílica que foi, não imaginam?

E assim foi... cuidadosamente abertas, lacre perfeitamente cortado, rolhas impecáveis, decantam-se cerca de 30 minutos antes de servir.

Cor no copo rubi ligeiramente translúcido. Muito limpo na cor. Aromas imediatos a perfumarem a mesa e arredores, muito colonial inicialmente, mobiliário velho, algum café... e muito, muito perfumado! Parecemos uns verdadeiros maluquinhos a provar este vinho, porque acho que umas duas vezes, peguei no copo com a clara atitude de quem vai beber para ver como harmoniza com o excelente assado que estávamos a degustar, apreciei os aromas com o copo aproximado do nariz, e pousei-o outra vez sem lhe tocar com os lábios... é verdade.

Mas aguenta-se pouco assim, por muito saciadores que sejam os aromas... e prova-se. E provado, é apenas o vinho mais acetinado que já provei.
Extremamente texturado, muito cheio na língua, cheio de pormenores e muito, muito persistente.
Mesmo na prova de boca, os aromas do vinho manifestam-se, recordando-me claramente um estádio diferente, e muito, da maioria dos vinhos que consumimos, do que é equilíbrio entre os aromas e a prova de boca. É este o exemplo. A prova de boca está claramente ligada e é uma extensão das notas aromáticas do vinho, e, o vinho em prova nunca permite que os aromas fiquem esquecidos... é talvez o melhor paradigma da expressão "pescadinha de rabo na boca" que conheço.
Provado e apreciado... finalmente surgem as notas de fruta, muito delicadas e a apresentarem uma secura inebriante que o vinho ainda tem. Ligeira cereja. Cereja do bolo-rei. Cristalizada.
Aromas constantes durante a prova, e à medida que vai respirando ganha uma dimensão de frescura impressionante. Sem ser evidentemente mentolado, manifesta-se mais fresco e balsâmico quando decantado há mais de 1 hora, sempre muito, muito, muito elegante.
A boca evolui de cetim para veludo...e com um final de recordar para sempre. E assim será, enquanto a saúde me permite guardar as boas memórias.

Espero repetir... esta é a 2ª de 2003 que provo... gostava de provar pelo menos meia dúzia!
Este vinho foi provado em conjunto com o de 2005.

Provador: Mr. Wolf 



domingo, 10 de março de 2013

Pio Cesare Barbera D'Alba 2008


Característica diferenciadora: Barbera de Piedmonte... Italiano com atitude British

Preço: 15€


Onde: Garrafeiras especializadas 

Nota pessoal: 17,5


Comentário: Porque provar vinhos diferentes faz mutio bem... porque Itália, além de muitas coisas boas, também faz bons vinhos... muito bons mesmo... porque andei pelas Amoreiras e fui ao Gourmet do Auchan (loja fora do supermercado, com excelentes produtos e preços de vinho muito adequada e com muita variedade)... e resolvi comprar um sortido para provar. E, num dos jantares seguintes, resolvi provar este... e vou comprar mais. Porquê? Por isto:

Cor rubi ligeira, de opacidade moderada.
Aromas imediatos de cereja. Modestamente pálido na cor rubi, é falsa modéstia... A opacidade e a cristalinidade do rubi é de contemplar. Aromas além da fruta inicial, com notas mentoladas. Resina de pinheiro. Bom... e a boca?
Na boca... Na boca é a redefinição dos parâmetros de elegância e frescura!
Entrada perfeita, a corroborar o nariz inicial com alguma fruta vermelha, taninos perfeitos e densidade exemplar.
Nada chateia... Mas é no fim que impressiona. A persistência do final e a elegância desconcertante atira-nos para prova atrás de prova... Impressionante.
Poderá ter barrica, mas sem ser expressiva.
Ligeiro na concentração e tenaz na persistência. Taninos finos mas de aço... acidez magistral, sempre num registo muito, muito, muito elegante...
Mineral, sem vincos de tendências de Novo Mundo, obsessivo na elegância, british no final, e muito, muito bom no final.
Fresco e ácido suculento.
Impressionante como a fruta nos aromas, encarnada se transforma mo palato em lima. Sim, lima. Quase parece uma Margharita...
Fenomenal.

Vinho de casta Barbera. Não é um Barbaresco, mas é de Alba, mais barato mas muito, muito bom.

Provador: Mr. Wolf 






Quinta do Corujão Reserva 2008


Característica diferenciadora: Densidade e elegância

Preço: <5€


Onde: Pingo Doce

Nota pessoal: 16,5


Comentário: Já visto bastantes vezes referenciado, andava curioso por provar tal preciosidade... e assim foi. O célebre Quinta do Corujão Reserva de 2008. E a verdade é que não desiludiu... olhando para a relação preço/qualidade então... tal como muitos vinhos do Dão actualmente... é simplesmente imperdível.

Cor rubi escuro, opaco. Notas de fruta contida e muito "misterioso". Pouco dado a exuberâncias.
É na boca que se apresenta como deve de ser. Cheio, denso, guloso sem ser enjoativo e muito, muito harmonioso e elegante.
Fechado ainda. Mais tónico na frescura do que na fruta.
Muito constante ao longo da prova.... nada se sobrepõe. Encontra na sua harmonia e densidade quase perfeita a sua melhor qualidade. É vinho para qualquer mesa... curioso por ver a sua evolução.

Recomendo a guarda de algumas garrafas a ver como evolui nos próximos 5 anos.
Excelente exemplo dum bom vinho de 2008. A preço bastante adequado para quem quer bom vinho sem dispender muitos Euros. Muito bom.

Provador: Mr. Wolf 



Ramos Pinto Vintage 2004



Característica diferenciadora: Pujança e equilíbrio

Preço: 40€


Onde: Garrafeiras especializadas e Distribuição

Nota pessoal: 17,5


Comentário: Mas que grande Vintage! 
Adquirido num supermercado em promoção... custou cerca de 30€, mas tipicamente é mais caro.
Ramos Pinto é uma das Casas no Douro que tudo o que faz, é bom. Muito bom, normalmente. E este Porto Vintage estava excelente.
Cor de tingir. Encarnado escuro, tintureiro, brilhante e denso.
Aromas terrosos... humidade, terra mas muito, muito apelativo.
Boca extraordinária. Cheio, muito cheio e com muito volume e amplitude. As notas mais terrosas manifestam-se na secura que consegue ter, acompanhada de fruta excelente e um ligeiro vegetal que compõe muito bem o conjunto. 
Tenacidade na prova de boca, sempre em linha com a prova inicial.
Fechado e reservado ainda de mais complexidade, é franco e directo nos aromas e palato. É aquilo. Fruta, muito, muito volume e equilíbrio. Ligeiras aparições de especiarias, especificamente pimenta branca, a "neutralizar" a evidência da qualidade da fruta.
Não diria que tem 9 anos... está jovem para a idade, e muito mais precoce ainda para a vida que tem (quer dizer, esta garrafa... tinha, em vez de tem) pela frente.
Vintage clássico, com tudo o que se quer num Porto para qualquer mesa do mundo.
Elegância, volume frescura, densidade. Em cave ganhará complexidade, silhouette, harmonia e décadas de vida.

Harmonizou de forma fantástica com uma sobremesa "Delícia de Chocolate", mais adequada que a mesa de queijos. Delicioso. Recomendo.

Muito bom mesmo.

Provador: Mr. Wolf 

Quinta da Bica Vinhas Velhas 2007


Característica diferenciadora: Pouco extraído

Preço: 10€


Onde: Garrafeiras especializadas 

Nota pessoal: 16,5


Comentário: Já comentado aqui neste blog pelo Bruno, chegou a minha vez de o provar... com o Bruno! De facto, muito bom e a primar pela diferença.
Muito aberto na cor, sem "carimbos" de fruta, sem extracções exageradas, sem madeira marcada... mas muito perfumado, vegetal, ligeiro na cor e muito delicado. De facto pede comida.
Impressiona pelo facto de parecer um vinho ligeiro, mas com um final de boca e uma estrutura muito boa. Na minha opinião, vai melhorar em cave. Ligeiras notas citricas, de lima no final de boca. Muito fino e elegante. Precisa de ganhar complexidade, e tem estrutura para isso.

Muito bom.

Provador: Mr. Wolf 

Quinta do Carmo Reserva 2001



Característica diferenciadora: Alentejo "Vintage"...

Preço: 40€


Onde: Garrafeiras especializadas 

Nota pessoal: 18


Comentário: Quem se lembra do que era um Quinta do Carmos Reserva no início do século? Era um dos mais glamourosos vinhos alentejanos, a par com o T de Terrugem... lembram-se? Pois é... encontrado num restaurante cujo armazenamento dá garantias de bom envelhecimento... há que prová-lo.
Cor impecável... limpíssima, rubi viva ainda, sem cansaços nem timidez.
Notas iniciais de estrebaria... há que arejá-lo. Azeitona, aromas de lagar, finos e muito esclarecidos.
Há que prová-lo, e é aqui que se percebem os disparates que fazemos hoje na forma como consumimos os vinhos. Há que saber aguardar... simplesmente delicioso. Muito fino, ligeiramente adocicado e muito, muito elegante. Taninos muito discretos já, acidez muita ténue, mas muito, muito equilibrado e harmonioso. Bebe-se, bebe-se e bebe-se e nunca cansa.
Experiência fantástica...e podem não acreditar, mas harmonizou e cumpriu com um fantástico Arroz de Lampreia. E cmpriu... muito, muito bom.

Provador: Mr. Wolf 



Luis Pato Vinhas Velhas Tinto 2010


Característica diferenciadora: Classe

Preço: 12€


Onde: Garrafeiras especializadas e distribuição

Nota pessoal: 17

Comentário: De regresso aos Vinhas Velhas tinto do Luis Pato. Vinhos sempre com aptidão para a mesa, e durante largos e deliciosos anos.
2010 apresenta-se ao mundo num estilo de garrafa diferente dos clássicos Vinhas Velhas. Sinceramente não sei se este é o primeiro ano assim ou não.

No copo, como é? Rubi escuro de opacidade media. Lagrima apreciável. Muito apreciável mesmo. Tintureiro, pouco comum em Baga.
Madeira ligeira sem marcar. Notas terrosas. Fruta escura, tipo ameixa, framboesa, mirtilos maduros. Notas de bagas de eucalipto. Mentolado no nariz.
Boca de elegância exemplar.
Alguma mineralidade. Secura exemplar.
À medida que passeia pelo copo, melhora e muito.Fantástico.
Mais notas de fruta. Cereja. Acidez presente.
Final muito fresco. Precisa de mais 2 anos para harmonizar a acidez, e depois é deliciarmos-nos por mais um bom par de anos... Ou décadas... Tem tudo o que é preciso.
Excelente.

Provador: Mr. Wolf 







Gouvyas Vinhas Velhas 2005



Característica diferenciadora: Fruta e elegância

Preço: 25€?


Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 17

Comentário: Outrora um vinho muito procurado, encontramos agora num restaurante este Gouvyas Vinhas Velhas de 2005. 
Rubi escuro e muito perfumado. Notas elegantes, a atirar para o estilo de vinho do Porto Vintage novo. Ligeiro cacau.
Na prova de boca esta bastante aristocrata, fino e doce. Notas de fruta licorada, estilo morangos.
Vale pela curiosodade.
Beber, está no seu melhor momento de vida adulta...

Provador: Mr. Wolf