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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Quinta das Bágeiras Garrafeira Branco 2005



Característica diferenciadora: Persistência e complexidade.

Preço: 18€

Onde: Garrafeiras especializadas

Nota pessoal: 18


Comentário: Qual é o vinho Branco Português que se abre a uma mesa após um Bussaco Branco de 2005? Não é fácil, mas dentro da escolha da humilde cave, o Quinta das Bágeiras Garrafeira Branco de 2005 seria a escolha óbvia. Um desafio. Mas ultrapassado com distinção.

Cor amarelo intenso, limpo e com untuosidade manifesta na lindíssima lágrima que provoca.
Aromas curiosos, quase que a fazer lembrar croquetes de carne quentinhos... estranho, não? Mas é verdade. Aromas de carnes quentes, que rapidamente desaparecem. Mas bom, muito bom.
Mais uma volta no copo e as notas mais quentes desaparecem e surge tosta, amendoim torrado... e outra vez notas tostadas. Bom, vamos ao ataque de boca.

Impressionante... frescura, frescura e mais frescura. Muito cítrico, notas de lima muito finas e elegantes, alguma glicerina e garra! Muita garra. Uma verdadeira Pantera na mesa.
É impressionante a complexidade deste vinho, a sua vivacidade e o corpo e estrutura que mantém ao longo da prova, culminando no final muito persistente... e sempre fresco, apesar da concentração.

Excelente ano, em excelente forma e com muitos e muitos anos ainda preparado para a cave para quem tiver a felicidade de ter estas garrafas.

Top!

Provador: Mr. Wolf

Bussaco Branco Reservado 2005


Característica diferenciadora: Buçaco...

Preço: 30€

Onde: Garrafeiras especializadas ou no próprio Bussaco Palace.

Nota pessoal: 18.5


Comentário: Nada melhor que um dos melhores e mais característicos vinhos Portugueses para o regresso de férias!
Buçaco... ou Bussaco... é sempre um momento festivo. Um momento especial, por tudo o que rodeia o rótulo... e especialmente pelo que está acomodado no interior da garrafa.
Bussaco é daqueles vinhos que não devia pagar IVA. Ou pelo menos, deveria ter equivalência a despesas de saúde.
Jorrado no copo, a cor amarela ouro brilha tanto ou mais que os nossos olhos. Leve, intenso e muito brilhante, vivo. Cristalino e ligeiramente untuoso.
Nariz imediato de erva fresca cortada e ainda molhada.
Ligeira resina e mentolado. Cânfora.
Nariz absolutamente de sonho, de nos transportar na penumbra dos sentidos, tal é a intensidade dos aromas e ao mesmo tempo a delicadeza com que se descortinam.
Com temperatura a aumentar, e, esclareça-se, este vinho é para baixar a temperatura a 10 graus, máximo, e servir e aguardar que respire...e como escrevia, à medida que a temperatura sobe para os 13-14 graus, evidencia-se notas frutadas lideradas por  alperce, damasco.
Delicioso.
Quando se prova e bebe, como tudo na vida, o melhor vem no fim... como se fosse possível melhorar a fantástica prova de boca. Final estonteante. Longuíssimo, persistentíssimo... delicadíssimo.
Quase dá vontade de não lavar os dentes para poder disfrutar ao máximo da persitência deste vinho.
1 única gota sabe bem.

É absolutamente um produto de culto, para saborear.

Provador: Mr. Wolf