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sábado, 27 de outubro de 2012

Sidónio de Sousa Garrafeira 2000


Característica diferenciadora: Baga clássico
 
Preço: ?

Onde: Talvez no produtor

Comentário: Na última incursão por terras da Bairrada consegui comprar umas garrafas deste hino à casta Baga. A garrafa é bastante pesada (parecida, senão igual, à 1ª edição do SS Garrafeira 2005) e o rótulo é muito bonito. Gosto do classicismo! O vinho foi duplamente decantado por volta das 19h e servido pelas 22h. Quando o servi detectei-lhe algum gás (para o qual já estava devidamente avisado) e agitei-o vigorosamente no decanter e … voilá apareceu o vinho! O vinho apresenta-se com uma cor ainda bastante carregada (parece que os 12 anos de vida que leva não lhe fizeram mossa) e com um nariz muito austero, com muito vegetal e mato seco. Na boca revela-se um vinho robusto, comedido na fruta, com bons taninos (que fazem com que a prova seja já muito boa, mas tendo todas as condições para continuar a ser guardado) e com uma capacidade notável para se ligar a pratos com peso. É um vinho muito fino (parece contraditório depois de tudo o que disse … e se calhar é mesmo) e com uma frescura que o mantém sempre no registo da excelência. 

Provador: Bruno Miguel Jorge

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quinta do Portal Branco 2011



Característica diferenciadora: Elegância

Preço: 7

Onde: Distribuição em geral

Comentário: Tirando o Branco de 2006 bebido durante o ano passado (uma surpresa muito positiva), este foi o melhor branco que bebi da Quinta do Portal, provavelmente a mostrar aquilo que 2011 nos poderá vir a dar em termos vitivinícolas. Este vinho é a antítese dos vinhos “modernaços”: não há tropicalismos, não há madeira que nunca mais acaba (aqui não há mesmo madeira nenhuma), não há baunilhas e não há açúcar. Será que é difícil fazer vinhos que não tenham estas coisas? Fazer só vinho? Este parece-me um daqueles vinhos em que a tecnologia e a modernidade chegaram de modo a melhor conseguir respeitar as uvas. Bem … falando do vinho: floral, citrino, ligeira austeridade (neste caso a dar uma nota bastante positiva), fresco, com corpo médio e muito boa acidez. Não me parece, contrariamente ao sugerido no contra-rótulo, que seja um bom vinho para servir enquanto aperitivo. Tendo em conta o 2006, gostava de provar este 2011 daqui a uns anos, talvez a acomapanhar, tal como sugeriu o Chef Rui Paula, uma Moira Transmontana com Maçã e Mel.

Provador: Bruno Miguel Jorge