Característica diferenciadora: potencialidade em evidência para ser
um belíssimo vinho daqui a uns 2 ou 3 anos
Preço: 11€
Onde: El Corte Inglês
Nota pessoal: 16,5 (dentro de 2 ou 3 anos será um 17 ou 17,5)
Comentário: Foi com muita vontade e expectativa
que me atirei a este Manoella. Tinha tido um encontro fugaz com o 2010, à
relativamente pouco tempo, e tinha ficado bastante bem impressionado (ainda
mais vindo o vinho de um ano que se diz ser menor). No entanto, e por comparação com o
2011, achei-o muito mais pronto a beber e com menor potencial para evoluir em
cave de forma positiva.
Apresenta-se
com uma cor violeta carregada. No nariz, as notas da barrica ainda se
apresentam com muito predominância, secundadas por algum floral da Touriga
Naciona (mas sem cansar nada). Na boca é cheio sem ser gordo e espalhafatoso.
Está todo muito certinho com as suas notas de fruta preta, violeta e um toque
floral a dar elegância e distinção. Surge no final de boca uma nota vegetal,
tão típica dos verdadeiros Douro, e que muito me agradou. A amparar tudo isto
temos uma estrutura de taninos densa, ainda um bocadinho aguçados, mas muito
finos. Boa acidez, boa frescura e um comprimento de boca longo, mas que ainda
não é extraordinariamente complexo.
Recomenda-se
a compra de uma caixa, abrindo uma garrafa para conferir o estilo, e as
restantes para ir abrindo a partir de 2016.
Nota: A
mim, já não me apanham mais no Pintas Character (em abono da verdade, já me
apanhavam pouco!).
Provador: Bruno Miguel Jorge
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