Característica diferenciadora: Acidez/frescura (Torres Vedras
“terroir”?)
Preço: 10€ (5 euros nas
Feiras de Vinho)
Onde: Feiras de Vinhos do Continente e El Corte Inglés
Nota pessoal: 16,5/17
Comentário: Eu gosto dos vinhos da Adega Mãe.
O branco colheita, os varietais de Chardonnay, Viognier, Viosinho e Alvarinho e
o Reserva Tinto de 2010, são vinhos que me dão prazer a beber e que me fizerem
companhia durante o tempo mais quente (os brancos). Mesmo o Chardonnay e o
Viognier, castas já por si mais “pesadas”, mesmo fermentadas em madeira,
apresentam uma frescura e uma acidez muito interessante, que espevitam o vinho
e o tornam sempre muito prazeroso à mesa. O Viognier tem a ganhar com alguma
tempo de cave, porque ainda se sente muito a tosta.
Bem, mas hoje não estamos virados para os brancos …
ficam para um outro dia! O Dory Reserva tinto, quando custava 10 euros já era
um tinto que dava muito prazer a beber. Agora que custa 5, é para comprar à
caixa. Foi o que fiz e que voltarei a tentar fazer, se ainda o encontrar.
Apresenta-se escuro com uma ligeira aureola ruby.
No nariz, sobressai a madeira, e à primeira podemos pensar que vamos beber mais
um daqueles vinhos achocolatados e docinhos. Felizmente isso não se confirma!
Continuando … químico, algumas notas de farmácia. Boca com fruta preta e algum
vegetal. Passado algum tempo, surgem-nos notas de pimenta e alguns taninos mais
aguçados a disserem de sua justiça e a aconselhar alguma calma no consumo do
vinho. No final da refeição, mostrava-se mais proporcional e arrumado, mas, sem
nunca ser um vinho aborrecido, porque, tal como os seus “irmãos” brancos,
também ele tem uma belíssima acidez e frescura, tornando-se, por isso mesmo, um amigo da mesa. Vinho que enche a boca e que se
prolonga.
Provador: Bruno Miguel Jorge
Sem comentários:
Enviar um comentário