Preço: 45€
Onde: Garrafeiras especializadas... e particulares.
Nota pessoal: 18
Comentário: Vinho absolutamente mítico da década de 90... símbolo de qualidade inquestionável, exímio estandarte dum perfil de Douro já transformado, de vinhos grandiosos, rústicos e cuja rusticidade só era aceitável em virtude de a qualidade ser extraordinária.
Lembro-me perfeitamente da textura aveludada e ao mesmo tempo rústica que estes vinhos tinham. Bebi vários Quinta do Côtto (sem ser Grande Escolha) de 1997 que era fenomenal. Infelizmente hoje são diferentes. Felizmente ainda existem garrafas como esta, em excelentes condições para as provar!
Não era perfeito, nem tinha perfil para agradar a todos os consumidores... nada disso. Nem grandes preocupações relacionadas com preços... este, especialmente, era "caro como fogo"!
Era um vinhão, cheirava a vinho a sério e tinha muita força. Marcava a prova... lembro-me das sensações quando tive as oportunidades de as provar... só comparável, para mim, a alguns Tapado do Chaves antigos, também eles cheios de personalidade, marcantes, diferentes. Nostálgico e triste, quando provei uma de 2001 e achei que nada tinha a ver com estes magníficos Grande Escolha da Quinta do Côtto...
Bom... temperatura adequada, rolha retirada com dificuldade... garrafa apontada ao copo. Cor de iodo escuro!
Mas quando saem (ou saíam) bem, são imortais.
Muito especiado, entrada momentanea na boca ainda rude, mas final longuíssimo e persistentemente elegante. Nada enjoa, nada está em demasia. Bebe-se com prazer, sem nunca enjoar, pesar, nada... respeita-se o seu tempo e as suas limitações, e sabe muito bem, que é o que fica na memória... agora, como há 18 anos atrás.
Os meus parabéns caro Miguel. Gostava que conseguisse produzir na sua Quinta vinhos outra vez semelhantes e com este perfil.
Provador: Mr. Wolf
Lembro-me perfeitamente da textura aveludada e ao mesmo tempo rústica que estes vinhos tinham. Bebi vários Quinta do Côtto (sem ser Grande Escolha) de 1997 que era fenomenal. Infelizmente hoje são diferentes. Felizmente ainda existem garrafas como esta, em excelentes condições para as provar!
Não era perfeito, nem tinha perfil para agradar a todos os consumidores... nada disso. Nem grandes preocupações relacionadas com preços... este, especialmente, era "caro como fogo"!
Era um vinhão, cheirava a vinho a sério e tinha muita força. Marcava a prova... lembro-me das sensações quando tive as oportunidades de as provar... só comparável, para mim, a alguns Tapado do Chaves antigos, também eles cheios de personalidade, marcantes, diferentes. Nostálgico e triste, quando provei uma de 2001 e achei que nada tinha a ver com estes magníficos Grande Escolha da Quinta do Côtto...
Bom... temperatura adequada, rolha retirada com dificuldade... garrafa apontada ao copo. Cor de iodo escuro!
Nariz com fruta pisada, estranhamente a puxar para pêras e alguma fruta confitada.
Não está límpido nem cristalino. Longe disso. Está ligeiramente turvo com algumas notas metálicas, no nariz e na boca. Não é de todo um vinho perfeito, mas é dos defeitos que emerge o seu grande carácter.
Clássico, mineral, notas de couro e estevas secas. Muitas. Boca muito harmoniosa. Muito, muito, muito elegante. Não é para agradar a todos 18 anos depois... tal como em jovem. Pode ser pura e simplesmente ignorado, ou pode ser vinho de culto. Volto a repetir... Este, de 1995 está fiél a sim mesmo, grandioso e elegante.
Clássico, mineral, notas de couro e estevas secas. Muitas. Boca muito harmoniosa. Muito, muito, muito elegante. Não é para agradar a todos 18 anos depois... tal como em jovem. Pode ser pura e simplesmente ignorado, ou pode ser vinho de culto. Volto a repetir... Este, de 1995 está fiél a sim mesmo, grandioso e elegante.
Final muito longo, fresco e com notas cítricas, espicaçadas por uma acidez ainda presente. Dá prazer beber? Dá!!! Muito! É bom? É!!! Muito.
Enerva pensar porque é que actualmente não há vinhos assim... 12,5% de graduação alcoólica, fiel ao ano e só terroir... Da região de Mesão Frio, que nem é das minhas preferidas do Douro. Mas é uma pena... Hoje em dia, os vinhos saem quase todos os anos iguais... Estes não! Mas quando saem (ou saíam) bem, são imortais.
Muito especiado, entrada momentanea na boca ainda rude, mas final longuíssimo e persistentemente elegante. Nada enjoa, nada está em demasia. Bebe-se com prazer, sem nunca enjoar, pesar, nada... respeita-se o seu tempo e as suas limitações, e sabe muito bem, que é o que fica na memória... agora, como há 18 anos atrás.
Os meus parabéns caro Miguel. Gostava que conseguisse produzir na sua Quinta vinhos outra vez semelhantes e com este perfil.
Provador: Mr. Wolf
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