Preço: 6€
Onde: Garrafeiras particulares...
Nota pessoal: 16
Comentário: O que é que se bebe com umas costeletas fantásticas de cordeiro? Jovem, frutado e vigoroso? Não. Isso enjoa-me só de pensar... Cordeiro não é fácil... Preciso de secura e acidez... Resta Colares, Bairrada ou Palmela... Foi fácil escolher da garrafeira... Andava mortinho por abrir uma destas!
Boca directa e completa... Taninos polidos pela erosão dos anos em garrafa... Mas existem. É um vinho sonso... Parece que não parte um prato, mas parte.
Largo e volumoso na boca, as notas mais doces iniciais transformam-se (com a comida) num reagente delicioso, com notas cítricas, arenoso na textura, ácido no final e denso no palato. Casa muito bem com a força dos sabores das costoletas de sordeiro, sem nunca se sobrepor, mas a aguentar toda a suculência e pujança do sabor, correspondendo com uma harmonização muito bem conseguida. Seca, confere harmonia à refeição, neutralizando o carácter animal mais forte do cordeiro. Com garra, ligeira fruta confitada, acidez muito boa, redondo na boca, final consistente, sem cosmética nenhuma. É um estilo muito próprio, que ou se gosta ou se é indiferente... eu gosto muito e estas garrafas de 2000 estão extraordinárias. Não é um vinho extraordinário, mas bebe-se muito bem e é muito fiél ao que se quer dum bom Castelão. Não é um vinho para brilhar... é um vinho para deixar o prato cumprir o seu protagonismo e complementar. Também faz falta.
Muito bom!
Não é translúcido... nem brilhante... é assim cor atijolada, opaco... sem brilho... Aroma clássico de Castelão... É sempre estranho! Arenoso, ligeiro vinagrinho... Inodoro quase, no bom sentido... notas de areia molhada, sem mofo.
Largo e volumoso na boca, as notas mais doces iniciais transformam-se (com a comida) num reagente delicioso, com notas cítricas, arenoso na textura, ácido no final e denso no palato. Casa muito bem com a força dos sabores das costoletas de sordeiro, sem nunca se sobrepor, mas a aguentar toda a suculência e pujança do sabor, correspondendo com uma harmonização muito bem conseguida. Seca, confere harmonia à refeição, neutralizando o carácter animal mais forte do cordeiro. Com garra, ligeira fruta confitada, acidez muito boa, redondo na boca, final consistente, sem cosmética nenhuma. É um estilo muito próprio, que ou se gosta ou se é indiferente... eu gosto muito e estas garrafas de 2000 estão extraordinárias. Não é um vinho extraordinário, mas bebe-se muito bem e é muito fiél ao que se quer dum bom Castelão. Não é um vinho para brilhar... é um vinho para deixar o prato cumprir o seu protagonismo e complementar. Também faz falta.
Muito bom!
Provador: Mr. Wolf
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