Característica diferenciadora: Frescura (impressionante)
Preço: 55 €
Onde: Garrafeira Nacional
Nota pessoal: 18,5
Comentário: Este foi o último vinho servido no
almoço onde se bebeu, Poeira 2008, Pape 2008, Chryseia 2009, Vinha da Ponte
2007, Ultreia 2010, Hexagon 2007. Coube ao Batuta a difícil tarefa de encerrar o
repasto.
Para
melhor percebermos quem é o Batuta recorri ao sítio na internet da Niepoort
onde ficamos a saber que a base deste vinho é a vinha do Carril, com mais de 70
anos e também outras vinhas velhas (com cerca de 100 anos), situadas próximo da
Quinta de Nápoles. Antes de cair nos nossos copos estagia em barricas de
carvalho francês por um período de 20 a 22 meses.
Espreitámos,
rodopiámos o vinho no copo e cheirámos. Numa troca rápida de palavras com o Mr.
Wolf, proferimos um comentário quase em uníssono: carne, carne fresca (lombo).
Reservámos e deixámos arejar. Quase que conseguia ouvir o meu inconsciente a
trautear “Longa se torna a espera” dos Xutos!
Uma
hora depois voltámos ao Batuta … cor pouco intensa, ligeira fruta vermelha e carne
fresca, humidade. Na boca é estruturado, potente e mineral. Cheio de taninos
que assegurarem uma longa e proveitosa vida em cave. Há por aqui um toque vegetal
que me deixa maravilhado bem como uma frescura e acidez como não existe.
Extraordinário! Longevo, longo e muito complexo.
De
todos os vinhos servidos durante o almoço este foi o que mais me impressionou!
Provador: Bruno Miguel Jorge