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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Quinta do Crasto - Reserva Vinhas velhas 2007
Região: Douro
Castas: Vinhas Velhas
Produtor: Quinta do Crasto
Álcool: 14,5%
Enólogo: Dominic Morris e Manuel Lobo
Notas de Prova: Da análise sensorial podemos sucintamente realçar a excelente cor rubi/sangue quando o vertemos para o copo. Por aqui se vê imediatamente que estamos a falar de um vinho intenso, forte, complexo. Realce ainda para a sua limpidez pelo que não foi necessária a decantação do vinho. Espectacular como apenas ao rodar o vinho vemos que a lágrima que deixa ao redor do copo é sinal de um vinho forte em teor alcoólico. E deste passo passou-se de imediato à análise do “nariz”. Curioso que sempre que rodámos o vinho, nuns espectaculares copos “Riedel”, fomos descobrindo novos aromas. Mas menos não seria de esperar desta miríade de castas num único vinho! Destacam-se claramente os frutos silvestres com elevada propensão a framboesa selvagem e o aroma a baunilha. É um vinho de intensidade pronunciada que apenas exala aromas primários (próprios das castas) não se sentindo qualquer aroma a álcool ou a madeira. Ou seja, tem grande potencial de envelhecimento! Na “boca” parece mel! Frutado, é certo, mas parece mel tal é o prazer que emite e nos transmite. O primeiro contacto é intenso. Estamos na presença de um vinho “guloso” tal é a sensação doce que nos transmite de imediato. Em seguida sentimos os frutos silvestres que tão bem identificamos no olfacto inicial. E finalmente vem o intenso e prolongado final de boca que nos leva a que o segundo gole seja ainda mais mastigado. Por tudo isto corroboro a opinião inicial de que é provavelmente o melhor vinho que provei em 2009.
Realce ainda para a excelente rolha de cortiça verdadeira que, indubitavelmente, em muito contribui para toda esta harmonia de qualidade global.
Provador: Mr Frodo & friends
Classificação Pessoal: 18
Valor: 38€(restaurante)
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Mr. Frodo, Mr. Frodo... de facto é uma miríade de castas como todos os bons Douros têem... bebi há uns 2 meses e é de facto um vinho fantástico. Quando o bebi, estava cheio, mas cheio ainda de fruta e apesar de bruto, já tinha um cavalheirismo de realce. Nota de muito destaque para o facto de apesar ter ganho o prémio que ganhou o Vinhas Velhas de 2005, a Quinta do Crasto não ter entrado em espirais de especulação que em nada beneficiam a fidelização do consumidor. Obrigado Tomás Roquette e demais pela sensatez.
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