Característica diferenciadora: Elegante e perfumado
Preço: 15€
Onde: Garrafeiras especializadas
Nota pessoal: 17,5
Comentário: Gosto de todos os vinhos que o Mário
Sérgio faz. São vinhos sempre sérios, honestos, com grande respeito pelo
material que lhes dá origem, com grande carácter, que gostam de cave e que
pedem mesa. Na pequena localidade de Fogueira e com base nas castas Baga, Maria
Gomes, Bical e alguma Touriga Nacional, forjam-se dos melhores vinhos de
Portugal!
Recentemente
chegado ao mercado, este garrafeira de 2011 repete a receita de colheitas
anteriores. Segundo informação do produtor, Maria Gomes e Bical de vinhas
velhas, fermentadas em tonel de madeira avinhada e engarrafadas sem recurso a
colagem e filtração. Tradição e qualidade!
Julgo
que este vinho espelha na perfeição a colheita de 2011. Quanto a mim 2011 tem-nos
apresentado vinhos com muita elegância, com boa fruta delicada e com muito boa
acidez. Este vinho do Mário Sérgio é tudo isso mas, em contraponto, por
exemplo, com o PAI Abel 2010, com a acidez super bem integrada, sem excessos,
tudo delicado e bem arranjado. Esta elegância e delicadeza têm por detrás uma
estrutura férrea e de grande compostura onde se encontram escudados as ervas
secas, a fruta branca bem madura e um perfume delicado, tudo permitir prova
imediata mas também a guarda em cave.
Gosto
muito de “emparelhar” este vinho com pratos de bacalhau (frito, cozido ou
confitado), com peixes fritos ou com saladas de polvo ou ovas, regadas com
azeite e salpicadas com um bom vinagre (pode ser o da Quintas Bágeiras que é
fenomenal). No entanto, este 2011, devido à sua elegância, merece um prato mais
delicado, que permita captar as suas muitas e delicadas nuances … um arroz de
tamboril?!
Só
para aguçar o apetite, o Pai Abel Chumbado é mesmo um SUPER VINHO! Aguarde-se
pelos próximos post.
Provador: Bruno Miguel Jorge
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