Característica diferenciadora: Tapada do Chaves
Preço: 20€
Onde: Garrafeiras especializadas antigas...
Nota pessoal: 18
Comentário: Sou um adepto confesso de alguns vinhos Portugueses.
Provo tudo, sem preconceitos de tipo, preço ou região.
O tempo fez-me compreender que existem vinhos aos quais reagimos mais do que outros. Há vinhos de muita qualidade, que impressionam e tornam deliciosos os minutos ou horas que nos acompanham, mas que passados alguns dias(ou copos...) esbatem-se quando aparecem outros que impressionam ainda mais, ou impressionam por características diferentes.
O Tapada do Chaves não. Não se esbate, nem é comparável para mim a nada.
Reconheço o seu aroma característico e experiencio várias memórias sensoriais que tenho do passado, onde tive a felicidade de provar com alguma frequência garrafas da década de 90 deste vinho mítico de Portalegre.
Não tenho a pretensão de qualificar um vinho como melhor ou pior... aliás, como todas as notas de prova que coloco. Simplesmente, qualifico o grau de satisfação que ele me dá quando o bebo.
Muito importante é compreender que Tapada do Chaves (Reserva no rótulo ou não) é excelente de 94,95,96 e 97... após esses anos, esqueçam! Até 2009... em que finalmente voltou uma colheita que tem a marca organoléptica tão genuína.
Dito isto... o meu agradecimento ao caríssimo João Chambel que teve a amabilidade de trazer esta garrafa para provarmos!
Turvo! Rubi pálido e muito turvo. Mais rosado do que acastanhado.
Nariz perfeito. Está cá claramente o aroma de Tapada do Chaves... que a verdade é que não sei o que é.... faz-me lembrar aromas de quando alcatroavam estradas no verão, mas dizer que o vinho tem aromas de alcatrão, além de soar mal, é redutor.
É químico e com pouca expressão de fruta. "Fruta", neste caso, é "fruto"... castanhas, quando suam enquanto assam. Mais vegetal que frutado.
A prova de boca é deliciosa.
Veludo e cetim, se fossem configurados para produzir uma nova textura, seria provavelmente algo como fica o palato e a lingua depois de provar este vinho.
Delicadissimo, usado, que é diferente de dizer que o vinho está velho, mas cheio de charme e vitalidade.
Rebuçado e alguma especiaria. A fruta, de muita delicadeza, é também na prova de boca secundária ao carácter vegetal e químico.
Taninos ténues e mais evidentes quando reagimos ao "especiado".
Textura inconfundível.
Provador: Mr. Wolf
Provo tudo, sem preconceitos de tipo, preço ou região.
O tempo fez-me compreender que existem vinhos aos quais reagimos mais do que outros. Há vinhos de muita qualidade, que impressionam e tornam deliciosos os minutos ou horas que nos acompanham, mas que passados alguns dias(ou copos...) esbatem-se quando aparecem outros que impressionam ainda mais, ou impressionam por características diferentes.
O Tapada do Chaves não. Não se esbate, nem é comparável para mim a nada.
Reconheço o seu aroma característico e experiencio várias memórias sensoriais que tenho do passado, onde tive a felicidade de provar com alguma frequência garrafas da década de 90 deste vinho mítico de Portalegre.
Não tenho a pretensão de qualificar um vinho como melhor ou pior... aliás, como todas as notas de prova que coloco. Simplesmente, qualifico o grau de satisfação que ele me dá quando o bebo.
Muito importante é compreender que Tapada do Chaves (Reserva no rótulo ou não) é excelente de 94,95,96 e 97... após esses anos, esqueçam! Até 2009... em que finalmente voltou uma colheita que tem a marca organoléptica tão genuína.
Dito isto... o meu agradecimento ao caríssimo João Chambel que teve a amabilidade de trazer esta garrafa para provarmos!
Turvo! Rubi pálido e muito turvo. Mais rosado do que acastanhado.
Nariz perfeito. Está cá claramente o aroma de Tapada do Chaves... que a verdade é que não sei o que é.... faz-me lembrar aromas de quando alcatroavam estradas no verão, mas dizer que o vinho tem aromas de alcatrão, além de soar mal, é redutor.
É químico e com pouca expressão de fruta. "Fruta", neste caso, é "fruto"... castanhas, quando suam enquanto assam. Mais vegetal que frutado.
A prova de boca é deliciosa.
Veludo e cetim, se fossem configurados para produzir uma nova textura, seria provavelmente algo como fica o palato e a lingua depois de provar este vinho.
Delicadissimo, usado, que é diferente de dizer que o vinho está velho, mas cheio de charme e vitalidade.
Rebuçado e alguma especiaria. A fruta, de muita delicadeza, é também na prova de boca secundária ao carácter vegetal e químico.
Taninos ténues e mais evidentes quando reagimos ao "especiado".
Textura inconfundível.
À medida que respira, surgem ao longe notas aromáticas de lenha seca.
É um dos grandes vinhos de Portugal. Pena ter "desaparecido" cerca de 10 anos. Desejo e anseio que o regresso com o rótulo de 2009 - pelo menos é o que encontro - seja para ficar e revitalizar o perfil que tanto, tanto gosto.
É um dos grandes vinhos de Portugal. Pena ter "desaparecido" cerca de 10 anos. Desejo e anseio que o regresso com o rótulo de 2009 - pelo menos é o que encontro - seja para ficar e revitalizar o perfil que tanto, tanto gosto.
Provador: Mr. Wolf
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